Aplicação de Termoplásticos em Sistemas de Purificação da Água por Osmose
Osmose é a passagem de água de um meio menos concentrado (hipotônico) para outro mais concentrado (hipertônico), através de uma membrana semipermeável.
O processo de osmose tem como finalidade igualar as concentrações entre uma solução hipotônica e outra hipertônica, até que se atinja um equilíbrio.
A solução hipotônica é a que apresenta menor pressão osmótica e de concentração de soluto. Uma célula colocada em meio hipotônico pode inchar até romper, pois há movimento de água para dentro da célula.
A solução hipertônica apresenta maior pressão osmótica e de concentração de soluto. Em meio hipertônico as células tendem a encolher, já que perdem água.
Na osmose, as soluções buscam atingir o equilíbrio, numa solução denominada isotônica, quando a concentração de soluto e a pressão osmótica são iguais.
O soluto é qualquer substância que pode ser diluída em um solvente, como o açúcar dissolvido na água.
A osmose reversa consiste na passagem de água no sentido inverso ao da osmose. Assim, a água movimenta-se da solução mais concentrada para uma menos concentrada.
A osmose reversa acontece mediante aplicação de uma pressão maior do que a pressão osmótica natural. Como a membrana semipermeável permite apenas a passagem de solvente (água pura), ela retém os solutos. Um exemplo de osmose reversa é a transformação de água salgada em água doce pelo processo de dessalinização.
A osmose reversa está sendo usada cada vez mais na linha de produção industriais em vez da ultrafiltração ou microfiltração, para reduzir a poluição de matéria orgânica dissolvida (MOD) e também diminuir os custos finais de produção.
As águas naturais poucas vezes estão em condições de serem utilizadas diretamente nos processos industriais, tanto se for destinada à geração de vapor como se for empregada como meio de refrigeração, ou mesmo se forem consumidas diretamente no processo. O conteúdo de impurezas, ainda sendo quase sempre muito pequeno em relação ao volume de água, costuma ser inadequado ou excessivo para poder empregar a água diretamente na aplicação prevista.
Como água faz parte da matéria prima de um processo, têm que ser purificadas sempre de forma preliminar a seu uso e mediante um tratamento específico do processo de fabricação. Mas, as águas utilizadas nas caldeiras e circuitos de refrigeração, possuem linhas de tratamento bastante comuns e existem duas possibilidades: o tratamento prévio à utilização da água ou simultaneamente com a aplicação. Da mesma forma que para a água potável, a desmineralização por osmose reversa tem sido utilizada em várias indústrias desde os anos 60: eletrônicas para água ultrapura, farmacêuticas para banhos de diálise
As principais aplicações da osmose reversa são as seguintes:
- Na dessalinização de águas salobras. Tem sido usado no nordeste do Brasil como solução para a problemática da seca nessa região;
- Na indústria, é utilizada na fabricação de alguns tipos de bebidas, como certas águas minerais;
- Na área da saúde, recebe destaque, principalmente, nos processos de hemodiálise;
- Na agropecuária utiliza-se a osmose reversa na dessedentação de animais, na irrigação e hidropônica. Embora neste setor, ainda haja pouca difusão da técnica.
Atua ainda em outras áreas distintas como geração de energia Termoelétricas) e biotecnologia.
No setor sucroalcooleiro, a osmose reversa ganhou mais força após iniciarem as plantas no formato de “Biorefinaria”, ou seja, capazes de produzir álcool, açúcar e energia, pois necessitavam que a água para o processo tivesse grande grau de “pureza”.
A maioria das osmoses vinham de projetos de fora do Brasil, com materiais plásticos em suas interligações, onde em primeiro momento eram desconhecido do processo de instalação no mercado interno.
Com passar do tempo foi se verificando problemas na forma de colagem desses materiais e falta de materiais disponíveis aqui no Brasil para que fosse possível fazer as manutenções necessárias para manter a eficiência dos projetos.
A Replass que já possui know row em desenvolvimento de peças especiais utilizando termoplásticos como polietileno, polipropileno, CPVC e PVC SCH-80, identificando essas necessidades foi atrás de parceiros e com isso conseguiu desenvolver algumas peças no Brasil no quais pudesse sanar boa parte dessas necessidades, como o exemplo das peças “TCs”, que só eram encontradas fora do país.
Além disso a Replass também se preocupou com a capacitação de sua equipe no processo de colagem dos materiais plásticos, onde na maioria das vez se encontrava as falhas de montagem das mesmas, gerando perdas significativas. Assim sanando na manutenção os problemas de colagem da montagem inicial das mesmas.
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